Eram os Deuses Astronautas? (Erinnerungen an die Zukunft, no original alemão) é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, onde o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado.
Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana.
Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro.
Unido à época lançada - um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores. As teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken ainda são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigos.
Esse post pode soar contraditório a alguns outros escritos neste espaço, se você acompanha o blog não pense que sou uma escritora sem uma definida opinião, mas sou também um ser humano como qualquer outro que recorre a algumas teorias para tornar a vida algo com mais sentido.
Existe uma teoria postulada por Erick Von Daniken que respeito muito e confirmo que vale a pena a busca por informações a respeito da mesma. O livro escrito por ele “Eram os Deuses Astronautas?” sugere informações baseadas em provas verídicas de que não estamos sozinhos no universo e que temos origem extraterrestre.
Quando comecei ir à busca dessas informações dei risada da audácia do autor em escrever algo dessa maneira. Achei a idéia dele improvável de ter ocorrido, uma teoria absurda, mas mesmo assim me aprofundei e acabei me apaixonando pela quantidade de informações coletadas pelo autor.
Não devemos negar teorias. Para podermos argumentar contra qualquer coisa devemos realmente saber do que estamos falando e estudar a respeito.
Se a busca pelo desconhecido lhe interessa vale a pena ler este livro. Se você não gosta de ler, apesar de estar em um blog dedicado a leitura, o Youtube disponibiliza dois documentários a respeito do assunto. Se todas essas informações foram novas a você se prepare para mudar alguns pontos de vista a respeito de nossas origens.
Se mesmo fornecendo caminhos para o conhecimento você ler meu post e achar um absurdo e não procurar informação é sinal que o leitor não é muito bem vindo aqui. Lembre-se que antes de criticar algo procure informações a respeito após isso possui total liberdade em me chamar de maluca ou coisas do gênero. Se acreditar na teoria que um ser chamado deus criou todo universo de uma maneira absurda basta para sua mente tudo bem, mas para mim isso não basta.
quinta-feira, 3 de março de 2011
O Nome da Rosa (Umberto Eco)
O enredo de O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adson de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas,obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risona criada por Eco e atribuída romantescamente à Aristóteles. A aventura de William de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca.
No romance, Umberto Eco relembra a problemática suscitada pelo nominalismo entre o que é essencial, que parece ser o nome da rosa como nome, em si um conceito, portanto um universal, dessa forma, eterno, imutável, imortal e de sua contraposição a rosa particular, individual no mundo, flor de existência única na realidade, que por acontecer, também é passageira, mortal e transitória.
O próprio nome do livro suscita uma questão que relembra a questão dos universais e dos particulares, que se refere a saber se o nome da rosa é universal ou particular. O quadro da questão pode ser representado de forma tradicional pelo quadrilátero de proposições lógicas. A questão se refere ao juízo que fazemos do nome da rosa: se ele é universal, por exemplo: O nome da rosa é imortal; particular: O nome da rosa é passageiro (mortal) e ainda: Nenhum nome da rosa é imortal ou: Algum nome de rosa é passageiro. Os vértices do quadrilátero seriam formados por esses quatro juízos. Seria algum desses juízos verdadeiro ou falso? Se sim ou não, nisso há alguma contradição? Haveria outras possibilidades, outras incertezas?
Eco sugere no O Nome da Rosa, um ambiente no qual as contradições, oposições, querelas e inquisições, no início do século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca. Para os personagens, a discussão do essencial e do particular, do espiritual e da realidade material, do poder secular e da insurreição, dos conceitos e das palavras entranham pelo mundo uma teia de inter-relações das mais conflituosas. A representação, a palavra e o texto escrito passam a ter uma importância vital na organização da abadia beneditina, gestando o microcosmo do narrador.
No O Nome da Rosa, conhecido e desconhecido tecem caminhos secretos pela abadia de pedra e representações, definindo uma história de investigação onde as deduções lógico-gramaticais, são nas mãos do autor similares àquelas dos romances policiais modernos. Por outro lado, a narrativa se afasta do simples romance policial não somente pelo fato de ser escrito ao final do século XX, mas porque expõe e aproxima-se de um mundo de incertezas. A arquitetura da abadia faz lembrar os (des)caminhos do labirinto da internet e a difícil situação de decidir politicamente em uma Itália dividida entre o norte rico e articulado e o sul pobre e violento. Esse Sul (Africae), mais representado que real, dito virtual em sua realidade, é no espaço socioeconômico do final do século XX mais que um elemento isolado.
Além disso, "O Nome da Rosa" é uma viagem imaginária à Idade Média europeia. A oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, da moral cristã, do que está por trás dos conceitos e crenças atuais, mesmo que por contraste com o conjunto de questionamentos que ecoam dos séculos atrás, é uma herança a ser compartilhadas pelos leitores dessa obra aberta.
No romance, Umberto Eco relembra a problemática suscitada pelo nominalismo entre o que é essencial, que parece ser o nome da rosa como nome, em si um conceito, portanto um universal, dessa forma, eterno, imutável, imortal e de sua contraposição a rosa particular, individual no mundo, flor de existência única na realidade, que por acontecer, também é passageira, mortal e transitória.
O próprio nome do livro suscita uma questão que relembra a questão dos universais e dos particulares, que se refere a saber se o nome da rosa é universal ou particular. O quadro da questão pode ser representado de forma tradicional pelo quadrilátero de proposições lógicas. A questão se refere ao juízo que fazemos do nome da rosa: se ele é universal, por exemplo: O nome da rosa é imortal; particular: O nome da rosa é passageiro (mortal) e ainda: Nenhum nome da rosa é imortal ou: Algum nome de rosa é passageiro. Os vértices do quadrilátero seriam formados por esses quatro juízos. Seria algum desses juízos verdadeiro ou falso? Se sim ou não, nisso há alguma contradição? Haveria outras possibilidades, outras incertezas?
Eco sugere no O Nome da Rosa, um ambiente no qual as contradições, oposições, querelas e inquisições, no início do século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca. Para os personagens, a discussão do essencial e do particular, do espiritual e da realidade material, do poder secular e da insurreição, dos conceitos e das palavras entranham pelo mundo uma teia de inter-relações das mais conflituosas. A representação, a palavra e o texto escrito passam a ter uma importância vital na organização da abadia beneditina, gestando o microcosmo do narrador.
No O Nome da Rosa, conhecido e desconhecido tecem caminhos secretos pela abadia de pedra e representações, definindo uma história de investigação onde as deduções lógico-gramaticais, são nas mãos do autor similares àquelas dos romances policiais modernos. Por outro lado, a narrativa se afasta do simples romance policial não somente pelo fato de ser escrito ao final do século XX, mas porque expõe e aproxima-se de um mundo de incertezas. A arquitetura da abadia faz lembrar os (des)caminhos do labirinto da internet e a difícil situação de decidir politicamente em uma Itália dividida entre o norte rico e articulado e o sul pobre e violento. Esse Sul (Africae), mais representado que real, dito virtual em sua realidade, é no espaço socioeconômico do final do século XX mais que um elemento isolado.
Além disso, "O Nome da Rosa" é uma viagem imaginária à Idade Média europeia. A oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, da moral cristã, do que está por trás dos conceitos e crenças atuais, mesmo que por contraste com o conjunto de questionamentos que ecoam dos séculos atrás, é uma herança a ser compartilhadas pelos leitores dessa obra aberta.
O Livro Negro do Cristianismo - Jacopo Sergio Laura Malucelli
Livro - O Livro Negro do Cristianismo - Dois Mil Anos de Crimes em Nome de Deus
Em 1º de junho de 1307, frei Dulcino, líder da seita cristã dos apostólicos, foi queimado vivo em Vercelli, na Itália. Acusado de heresia, antes de ser atirado a fogueira teve a carne arrancada com alicate quente, o nariz quebrado e os órgãos genitais mutilados. Sua história é uma entre as tantas narradas em O livro negro do cristianismo, um vasto panorama das atrocidades praticadas pela Igreja Católica ao longo de dois mil anos.Aqui o catolicismo é analisado sem restrições: da época de seu reconhecimento pelo imperador romano Constantino, no século IV, até a polêmica omissão da Igreja diante do movimento nazifascista em plena Segunda Guerra Mundial, todos os pecados cometidos em nome de Deus são listados em detalhes. A extensa relação de crimes inclui enriquecimento ilícito, tortura e milhares de mortes.Vividos pelos primeiros cristãos, os ensinamentos de Jesus Cristo deram lugar a rígidos dogmas impostos aos fiéis com o passar do tempo. .Qualquer idéia contrária ao que determinava o papa era sinônimo de heresia, e o resultado dessa postura intolerante são acontecimentos tão importantes quanto lamentáveis: a perseguição aos judeus, o genocídio nas Cruzadas, os suplícios promovidos pela Santa Inquisição, o massacre dos huguenotes, o apoio ao regime escravocrata na América católica, entre outros. Uma obra para quem deseja conhecer os obscuros porões da instituição mais poderosa de nossa era.A história da religião monoteísta mais difundida no mundo passou, nos últimos 2000 anos, por muitos desmandos e apresentou inúmeros atos de abuso de poder. Caça às bruxas e aos hereges, Inquisição, escravidão, colonialismo, apoio a ditaduras européias e sul-americanas, pedofilia...Este é um livro que não se cala e que percorre a história cristã por meio de seus atos mais sanguinários e repressivos.
Os Templários - Esses Grandes Senhores de Mantos Brancos (Michael Lamy)
Corramos antes o risco de, em conjunto, nos aventurarmos por caminhos não balizados, mesmo que possamos perder-nos neles. Tentemos esclarecer, de passagem, os mistérios das origens da Ordem e a influência de São Bernardo. Interessemo-nos pela colossal potência econômica e política que a Ordem do Templo representou e pelos meios que empregou, pelas fontes da sua riqueza. Investiguemos se foi herética e que cultos estranhos foram eventualmente praticados no seu seio. E, para tal, dediquemo-nos a examinar os vestígios que os Templários nos deixaram, nomeadamente gravados na pedra. Interroguemo-nos sobre a origem do impulso que deram à arquitetura da sua época e sobre as fontes dos seus conhecimentos nesta matéria. Procuremos na sua prisão e no seu processo as chaves mais misteriosas. Estudemos o que pode sobreviver desta Ordem e, por fim, visitemos alguns locais onde podemos respirar o odor estranho da sua presença e procurar os sinais tangíveis daquilo a que se convencionou chamar a História Secreta dos Templários.
Histórias e Mistérios dos Templários – Pedro Silva
Neste valoroso estudo, Pedro Silva – autor português, nascido em Tomar, cidade templária por excelência – nos revela dois séculos de história da mais famosa organização religiosa e militar criada na Idade Média: Os Cavaleiros Templários, monges e guerreiros beligerantes na defesa da fé cristã. Fundada em 1119, a Ordem prosperou em riqueza e prestígio, tendo participação decisiva na consolidação do território português e papel importante no descobrimento do Brasil. Uma leitura imprescindível que nos transporta ao universo mágico desses misteriosos cavaleiros e suas grandiosas cruzadas.
O autor Pedro Silva nasceu em Tomar (Portugal). Cedo deu provas do seu interesse pela escrita, tendo alcançado o seu primeiro prêmio literário com apenas dez anos de idade. Colaborador assíduo de diversos órgãos de comunicação social, o autor alcançou a sua estréia literária em 2000, através da obra sobre os Templários chamada "Ordem do Templo: Em Nome da Fé Cristã". Um ano depois lançou no Brasil "História e Mistérios dos Templários". No ano de 2002, lança-se no campo da ficção, com um conjunto de contos apelidados "Escritos Errantes (histórias leves como o vento mas tocantes como a tempestade)".
Com o lançamento de "Ku Klux Klan: Pesadelo Branco", o autor reata a sua paixão pelo ensaio histórico, é um estudo intenso sobre a sociedade secreta norte-americana. Em 2005, lança "Tripla Imparável I: Juventude em Acção".
Paralelamente a isso, é cronista dos seguintes órgãos de comunicação portugueses:
Tribuna da Marinha Grande, Jornal O Templário, O Almonda e foi Diretor da revista templária "Das Brumas do Templo e do Graal.
No presente ano (2005) lançou três quatro outros livros, todos no Brasil.
O autor Pedro Silva nasceu em Tomar (Portugal). Cedo deu provas do seu interesse pela escrita, tendo alcançado o seu primeiro prêmio literário com apenas dez anos de idade. Colaborador assíduo de diversos órgãos de comunicação social, o autor alcançou a sua estréia literária em 2000, através da obra sobre os Templários chamada "Ordem do Templo: Em Nome da Fé Cristã". Um ano depois lançou no Brasil "História e Mistérios dos Templários". No ano de 2002, lança-se no campo da ficção, com um conjunto de contos apelidados "Escritos Errantes (histórias leves como o vento mas tocantes como a tempestade)".
Com o lançamento de "Ku Klux Klan: Pesadelo Branco", o autor reata a sua paixão pelo ensaio histórico, é um estudo intenso sobre a sociedade secreta norte-americana. Em 2005, lança "Tripla Imparável I: Juventude em Acção".
Paralelamente a isso, é cronista dos seguintes órgãos de comunicação portugueses:
Tribuna da Marinha Grande, Jornal O Templário, O Almonda e foi Diretor da revista templária "Das Brumas do Templo e do Graal.
No presente ano (2005) lançou três quatro outros livros, todos no Brasil.
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