01. Filhos de uma Era
02. Asas de um Louco
03. Criança da Noite
04. Anjos da Noite
05. Nos Campos da Mente
06. É Hora de Despertar
07. Sobre as Montanhas
08. Salamandra
09. Biafare
Formação atual:
Jean Carlo Sousa: guitarra, violão, bandolim, harmônica, flauta e vocais.
Klauss Pfiffer Toffaneto: baixo.
Flavio Theilacker: bateria.
Ex-integrantes:
Jairson Dorigatti (Doriga): teclados, acordeão e vocais.
Humberto Klitzke: baixo, violão, bandolim e vocais.
Beto Luciani: guitarra, violão e vocais.
Pablo Demarchi: violão.
Cláudio Castilho Reif: baixo.
A banda Vlad V, da cidade de Blumenau, é muito provavelmente a única da região do Vale do Itajaí, senão de todo o estado de Santa Catarina, com mais de vinte anos de estrada, seis álbuns lançados – mais uma coletânea –, fãs fiéis que seguem a banda a todos os shows possíveis, resenhas publicadas na Europa e no Japão e presença marcada na grande maioria dos festivais underground do estado.
Com nova formação e um sétimo álbum a caminho, o Vlad V não deixa de, de certa forma, voltar às origens e promete o trabalho mais pesado da carreira. Este trabalho apresentará algumas composições inéditas, mas tem como objetivo presentear os velhos fãs com as covers que a banda sempre apresentou ao vivo contendo suas principais influências: Led Zeppelin, Deep Purple, Rush, Jethro Tull e Black Sabbath.
E já que falamos em volta às origens, fazemos uma breve viagem no tempo e voltamos a março de 1986, quando houve a primeira aparição da banda no festival Blumenália, obviamente na cidade de Blumenau, terra natal da banda. A formação do Vlad na época consistia em Jean Carlo (guitarra e vocal), Renato Luís Funke (baixo), Carlos Zimmermann (bateria) e Alexandre Pellems (vocal). Com a repercussão causada na época, a banda decide encarar a vida profissional e com isso passa a abrir caminho numa época em que a cena Rock apenas engatinhava no estado.
No ano seguinte saem de cena Renato e Carlos e entram os experientes Jurandir Camilo - o Kiko (baixo) – e Mário Aurélio – o Kaneka (bateria). Em 1988 Alexandre também sai de cena e Jean Carlo assume definitivamente os vocais e guitarra, e como power-trio a banda passa a se consolidar como um nome de peso na região, gravando em outubro do mesmo ano a música Entre as Nuvens que entra na programação das rádios, sendo uma das mais pedidas no ano que se seguiu. O sucesso foi tão grande que Entre as Nuvens é presença garantida no repertório da banda até os dias de hoje.
Passando por sucessivas mudanças de formação, a banda se muda para São Paulo no ano de 1992. Contando com Osni Neumann (O “Sapo” – citado por Jean Carlo como um dos melhores bateristas do cenário catarinense) e Charles Mogck (Chaleco) no baixo, participam do programa da MTV "Fúria Metal" com o VJ Gastão Moreira, além de se apresentarem em importantes casas noturnas como Black Jack, Café Piu-Piu, Café Pedaço, Aeroanta, Britania, entre outras, com excelente repercussão de público e crítica. De volta depois de um ano fazendo contatos, mas com dificuldades de manter a estabilidade com a explosão do Grunge e problemas internos, a formação se desfez.
Contra todas as adversidades, em 1993, Jean Carlo, prezando pela música acima de tudo, segue com o nome Vlad V e grava o primeiro LP auto-intitulado – Vlad V – com músicos de estúdio. Foi um dos primeiros discos de Rock em Santa Catarina na época, o que fez com que a repercussão aumentasse principalmente com as ótimas críticas da mídia especializada. Por ser uma banda com influências de Hard Rock, Progressivo e Rock Clássico, chamou a atenção também o fato de a banda compor as músicas em português, algo atípico para o estilo, especialmente na cena underground e ainda mais numa época que, dentro do rock pesado, passaram a se destacar Angra e Sepultura. Mas o fato é que esta também passou a ser uma das marcas da banda. No ano seguinte entra o baterista Flávio Theilacker, sólido membro da banda e parceiro de Jean Carlo até os dias de hoje.
Nos anos seguintes, com os integrantes Humberto Klitzke (baixo) e Jairson Dorigatti – o Doriga (teclados) – , a banda continua a crescer e grava seu segundo disco – A Espada e o Dragão. Devido a um golpe dado pela gravadora Prize Records, o álbum acaba sendo lançado somente em 1998. Este álbum rendeu ao Vlad o título de “Rush brasileiro”, e a banda passou a ser sempre identificada não só pelo virtuosismo de Jean Carlo que passou a se firmar como multi-instrumentista (no álbum ele toca banjo, violão, guitarra, flauta, harmônica, além dos vocais), mas também à qualidade e timbre de voz sempre comparado ao de Geddy Lee, da referida banda canadense. Além disso sempre destacou-se também a qualidade melódica das composições, a complexidade e beleza dos arranjos e a musicalidade da banda como um todo, especialmente pela conciliação de diversas influências e estilos responsáveis pela originalidade do som. Com esse disco o Vlad também foi pioneiro no formato digital e conseguiu repercussão na mídia especializada de países como Bélgica, Holanda, França, Finlândia e Japão. Aqui, definitivamente, se firmaram não só como a maior banda do cenário Underground catarinense, como uma das maiores do sul do país e foi considerada por muitos órgãos especializados em Rock como a melhor banda do Brasil, especialmente no segmento Hard Rock Progressivo. Em novembro do mesmo ano, sai de cena Humberto Klitzke e o baixista passa a ser Cláudio Reiff, e a partir de então o Vlad V entra na fase mais estável da banda e passa a trabalhar em seu terceiro disco – O Quinto Sol – lançado ao final de 1999.
Nessa fase, a banda investe ainda mais na faceta progressiva e Jean Carlo passa a se dedicar mais à flauta. Com a entrada do guitarrista Beto Luciani, a banda lança o quarto disco – Vol. IV – em 2002. Logo os fãs e a crítica especializada identificaram uma maior presença da influência de Jehtro Tull na banda, justamente devido às flautas, mas a banda também passou a incorporar muitos elementos da música brasileira, com influências de Zé Ramalho e Alceu Valença.
Ao fim do ano sai de cena o tecladista Doriga, e a banda resolve inaugurar uma fase mais acústica, valorizando mais a melodia das flautas e a influência de música brasileira. Com isso, é lançado em 2005 o quinto trabalho do Vlad – Viagens Acústicas.
No começo de 2006 sai de cena Beto Luciani, e por um curto período a banda conta com a presença de Pablo Demarchi nos violões, mas até o lançamento do sexto álbum da banda – Siga o Som –, em 2007, a banda voltava, depois de quase 15 anos, a ser um trio.
Assim o Vlad V foi abandonando a fase acústica dos últimos dois discos e, valorizando a formação em power trio, as guitarras voltaram a falar mais alto. Conseqüentemente, em 2008, o grupo lançou a coletânea Longe do Fim, com um apanhado das músicas preferidas dos fãs que há anos seguem o Vlad pela região.
No finzinho de 2009 sai de cena Cláudio Reiff, depois de uma contribuição de mais de onze anos, e entra o caçula da banda Klauss Tofanetto (baixo e backing vocals). Com o Klauss, o Vlad volta às origens, investe mais em presença de palco e prepara seu sétimo “filho” (não, não é o 7th Son of a 7th Son) contendo as covers que sempre marcaram os shows e influenciaram a banda, prometendo ser o disco mais pesado da carreira banda.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Vlad V - A Espada e o Dragão (1997)
01. Longe do Fim
02. A Espada e o Dragão
03. Face das Sombras
04. Borboleta da Noite
05. Mama
06. Entre as Nuvens
07. Canção de um Nômade
08. Pã
09. Vlad V
Jean Carlo - Guitarra, Violão Folk, Flauta, Harmônica e Voz
Doriga - Teclados, Acordeon e Vocais
Humberto Klitzke - Baixo, Violão Clássico, Bandolin e Vocais
Flavio Theilacker - Bateria, Percussão e Vocais
02. A Espada e o Dragão
03. Face das Sombras
04. Borboleta da Noite
05. Mama
06. Entre as Nuvens
07. Canção de um Nômade
08. Pã
09. Vlad V
Jean Carlo - Guitarra, Violão Folk, Flauta, Harmônica e Voz
Doriga - Teclados, Acordeon e Vocais
Humberto Klitzke - Baixo, Violão Clássico, Bandolin e Vocais
Flavio Theilacker - Bateria, Percussão e Vocais
Vlad V - O Quinto Sol (1999)
01. Na Estrada
02. O Momento
03. Em Suas Mãos
04. Guardião dos Sonhos
05. Lago Sagrado
06. Olhos da Noite
07. O Chamado da Montanha
08. Fique Atento
09. Mundo Afora
10. Um Lamento
11. Morgenland
12. O Guerra Vence o Homem
13. Caminho do Vento
02. O Momento
03. Em Suas Mãos
04. Guardião dos Sonhos
05. Lago Sagrado
06. Olhos da Noite
07. O Chamado da Montanha
08. Fique Atento
09. Mundo Afora
10. Um Lamento
11. Morgenland
12. O Guerra Vence o Homem
13. Caminho do Vento
Vlad V - IV (2001)
01. Os Donos do Poder
02. Káli
03. Dança de Shiva
04. Plantar, Colher
05. Vento Sul
06. Thick As a Brick
07. Pôr-do-Sol em São Chico
08. O Pescador
09. Cavaleiros na Paisagem
10. Doce Lar dos Malucos
11. Move Over
12. Não se Deixe Levar Por Seus Olhos
13. Cavalgada
14. Tull Medley
02. Káli
03. Dança de Shiva
04. Plantar, Colher
05. Vento Sul
06. Thick As a Brick
07. Pôr-do-Sol em São Chico
08. O Pescador
09. Cavaleiros na Paisagem
10. Doce Lar dos Malucos
11. Move Over
12. Não se Deixe Levar Por Seus Olhos
13. Cavalgada
14. Tull Medley
Vlad V - Viagens Acústicas (2005)
01. Intro
02. Cavaleiros da Paisagem
03. Doce Lar dos Malucos
04. Entre as Nuvens
05. Lago Sagrado
06. Mercedez Benz
07. Asas de um Louco
08. Vale das Nascentes
09. Questão de Tempo
10. AS Montanhas do Sul
11. Olhos da Noite
02. Cavaleiros da Paisagem
03. Doce Lar dos Malucos
04. Entre as Nuvens
05. Lago Sagrado
06. Mercedez Benz
07. Asas de um Louco
08. Vale das Nascentes
09. Questão de Tempo
10. AS Montanhas do Sul
11. Olhos da Noite
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