quarta-feira, 9 de março de 2011
Zecharia Sitchin - O Código Cósmico
Foi necessária uma guerra - cruel e sangrenta - para trazer à luz, há poucas décadas, um dos mais
enigmáticos sítios arqueológicos no Oriente Médio. Se não o mais enigmático, certamente o mais
intrigante e, sem dúvida, enraizado em um passado muito distante. É uma estrutura que não possui
paralelo entre as ruínas das grandes civilizações que floresceram no Oriente Médio no milênio passado -
pelo menos o que foi descoberto até agora. As estruturas paralelas mais parecidas situam-se a milhares de quilômetros, além do mar e em outro continente; o que vem à mente é Stonehenge, na distante Inglaterra.
Lá, numa planície varrida pelo vento, a cerca de 130 km de Londres, círculos de imponentes megálitos
formam o tesouro pré-histórico mais importante da Inglaterra. Enormes pedras erguidas em semicírculo
estão ligadas na parte superior por lintéis feitos de outras pedras, contido num semicírculo de pedras menores, cercado por sua vez de dois círculos de outros megálitos. As multidões que visitam o local descobrem que alguns dos megálitos ainda estão em pé, enquanto outros caíram ou de alguma forma foram retirados do local. Mas os estudiosos e pesquisadores conseguiram descobrir as configurações dos
círculos-dentro-de-círculos e observaram os orifícios onde dois outros círculos - de pedras ou de estacas
de madeira - existiram numa fase inicial de Stonehenge.
Os semicírculos em forma de ferradura e um grande megálitos caído, apelidado de Pedra da Matança,
indicam, fora de qualquer dúvida, que a estrutura estava orientada segundo um eixo nordeste-sudoeste.
Eles apontam para uma linha de orientação que passa entre duas pedras eretas através de uma longa
avenida de pedras, diretamente para a chamada Pedra do Calcanhar. Todos os estudos concluíram que os
alinhamentos tinham propósitos astronômicos; foram primeiro orientados, em cerca de 29 00 a.C. (um
século a mais ou a menos), para o nascer do sol no dia do solstício de verão; foram reorientados, em
cerca de 2000 a.C. e depois em 1550 a.C. na direção do pôr-do-sol no solstício de verão daquela época.
Um dos mais curtos, no entanto, mais sangrentos episódios de guerra recente no Oriente Médio foi a
Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando o Exército israelense, cercado e encurralado, derrotou os
exércitos do Egito, da Jordânia e da Síria e capturou a península do Sinai, a margem ocidental do rio
Jordão e as colinas de Golã. Nos anos que se seguiram, arqueólogos israelenses conduziram extensa
pesquisa e escavações em toda a área, trazendo à luz acampamentos do período Neolítico, desde os
tempos bíblicos até os períodos grego, romano e bizantino. Apesar de tudo isso, em nenhum lugar a
surpresa foi maior do que na área escassamente habitada, o platô quase vazio chamado de colinas de
Galã. Descobriu-se que fora uma área densamente habitada e cultivada no início das habitações
humanas; eram restos de acampamentos do sétimo milênio que precede a Era Cristã.
Virtualmente no meio do nada, numa planície varrida pelo vento (que fora utilizada pelo Exército
israelense para prática de tiro), pilhas de pedras arranjadas em círculo apareceram - quando vistas do
alto - como uma espécie de Stonehenge do Oriente Médio.
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